O CAU Visita percorreu alguns territórios coloniais do litoral oriental do RN
– 15/08/2023 –
Em 17 de agosto comemora-se o Dia do Patrimônio Nacional. A data foi escolhida em homenagem ao historiador e jornalista, Rodrigo Melo de Andrade, responsável pela criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan – em 1937. O Instituto é responsável pela proteção e preservação dos bens culturais nacionais, edifícios, centros urbanos e sítios arqueológicos.
O CAU/RN, através de suas ações, vem colocando em destaque o tema “patrimônio”, mostrando a importância de se preservar, de se restaurar e se fazer o reuso do que ainda existe. Dentre essas atividades o CAU Visita. As duas primeiras aconteceram no Forte dos Reis Magos. No sábado 12, foi realizada a terceira edição com um roteiro, preparado pelo professor doutor, Rubenilson Teixeira, que percorreu territórios coloniais. Durante a visita, o professor foi contando a história e os fatos marcantes de cada sítio arquitetônico-urbanístico. No itinerário, os participantes conheceram: as ruínas da Igreja de São Miguel, em Extremoz, a Praça Antônio Barros, em São José de Mipibu, a Fazenda Cunhaú (Santuário dos Mártires de Cunhaú), e Barra do Cunhaú, ambos em Canguaretama. Ainda a Igreja Nossa Senhora do Desterro e a Casa de Câmara e Cadeia, as duas em Vila Flor. A Praça Presidente Vargas, em Arês e a Praça Coronel José Araújo, em Nísia Floresta.
A valorização do patrimônio histórico é o reconhecimento da identidade de um povo. Preservar paisagens, monumentos, conjuntos de construções, sítios arqueológicos, artes ou qualquer outro elemento cultural de um povo é de fundamental importância para a memória, identidade dos povos.
Preservar e restaurar bens não quer dizer “cristalizá-los”. A questão é a maneira de dar uso aos bens preservados sem retirar o significado desses. Quando não se proteger os bens culturais de uma sociedade, o indivíduo perde os referenciais que permitem sua identificação com a cidade em que vivem.