Museu do Amanhã é a mais nova atração do Rio de Janeiro
O Museu do Amanhã, construído sobre o píer Mauá, junto à praça homônima, é uma das âncoras do Porto Maravilha, projeto de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. A construção teve início em novembro de 2011.
Assinado pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o prédio de 15 mil metros quadrados, atualmente em fase de finalização, terá arquitetura sustentável e chegou a utilizar recursos naturais locais.
Sua missão é ser um museu de ciências dedicado a explorar as possibilidades de construção do futuro. “O amanhã não é uma data no calendário: ele é uma construção, e começa hoje. As escolhas feitas no presente determinam o leque de amanhãs possíveis”, diz texto de apresentação.
Ambientes audiovisuais, instalações interativas e jogos ajudarão o percurso narrativo. O Museu do Amanhã terá uma exposição de longa duração dividida em cinco áreas principais – Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhã e Nós – que resultarão em 53 experiências diferentes aos visitantes.
O museu traz ainda espaços para exposições temporárias, auditório com 400 lugares, cafeteria, restaurante e loja, além do Laboratório das Atividades do Amanhã, ambiente coletivo de experimentação e espaço para exibição de projetos e protótipos, e o Observatório do Amanhã, que irá exibir, catalogar e repercutir relatórios e informações das últimas pesquisas científicas e tecnológicas em temas relacionados ao museu e atualizar dados da exposição de longa duração.
O conteúdo do museu foi elaborado por mais de 30 consultores brasileiros e internacionais de diversas áreas. Também foram realizadas parcerias com instituições da ciência no Brasil e no exterior, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Massachusetts Institute of Techonology (MIT), entre outras.
A curadoria será do físico e doutor em Cosmologia Luiz Alberto Oliveira. O designer Ralph Appelbaum assina a concepção museográfica e Andres Clerici, a direção artística. O Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IDG) será responsável pela gestão.
O projeto, iniciativa da prefeitura do Rio de Janeiro, é concebido e realizado pela Fundação Roberto Marinho e tem como patrocinador máster o Bradesco.
Mais informações no site http://museudoamanha.org.br
Reprodução:ArcoWeb